O
mistério de "Cristo e o Sol"
Esta é a cruz do zodíaco, uma das
mais antigas imagens conceituais da história da humanidade na sua busca
interior do Si Mesmo. Representa o trajeto do Sol através das 12 maiores
constelações durante um ano. Também representa os 12 meses do ano, as 4 estações,
solstícios, equinócios.
O termo Zodíaco está relacionado com
o fato de a maioria das constelações serem personificadas como figuras ou
animais. Em outras palavras, as primeiras civilizações não só seguiam o Sol e
as demais estrelas, como também as personificavam com mitos elaborados que
mostravam os seus movimentos e relações.
O Deus Sol
O Sol, com seu poder criador e
salvador foi personificado como representando um criador nunca visto: ou deus,
“Filho de Deus”, a luz do mundo, o salvador da humanidade. Igualmente, as 12
constelações representavam lugares da viagem do Filho de Deus, e foram
identificados com nomes normalmente representando elementos da natureza que
aconteciam nesses períodos de tempo. Por exemplo Aquário, o portador da água
que traz as chuvas da primavera (no hemisfério norte).
Este é Hórus. Ele é o Deus do Sol do
Egito por volta de 3000 A.C. Ele é o sol personificado (observem o sol sobre a
sua cabeça), e a sua vida é uma série de mitos alegóricos que mostram o
movimento do sol no céu. Dos antigos hieróglifos egípcios, conhecemos muito
sobre este messias solar. Por exemplo, Hórus, sendo o Sol, ou a Luz, tinha um
inimigo, conhecido como Set, que era a personificação das trevas ou noite, e
simbolicamente falando, todas as manhãs Hórus ganhava a batalha contra Set,
enquanto que ao fim da tarde, Set conquistava Hórus e o enviava para o mundo
das trevas. É importante saber que “Trevas versus Luz” ou “Bem versus Mal” tem
sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada em
muitos níveis. No geral, a história de Hórus é a seguinte:
Egito 3000 A.C.
Hórus nasceu em 25 de dezembro da Virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi
acompanhado por uma estrela no Leste que por sua vez foi seguida por três Reis
em busca do salvador recém-nascido. Aos 12 anos era uma criança prodígio e
professor, e aos 30 foi batizado por uma figura conhecida por Anup, e assim
começou o seu reinado. Hórus tinha 12 discípulos com os quais viajou, fazendo
milagres, tais como curar os doentes e andar sobre a água. Era conhecido por
muitos nomes tais como “A Verdade”. “A Luz”, “Filho Adorado de Deus” , “Bom
Pastor”, “Cordeiro de Deus” , entre muitos outros. Depois de traído por Tifon, Hórus foi crucificado,
enterrado, e ressuscitou 3 dias depois. Estes atributos de Hórus, originais ou
não, parecem influenciar várias culturas mundiais, porque muitos outros deuses
foram encontrados com a mesma estrutura mitológica geral
Grécia 1200 A.C.
Attis da Frígia, nasceu da virgem
Nana a 25 de dezembro, crucificado, colocado no túmulo, e três dias depois
ressuscitou
Índia – 900 A. C.
Krishna, da Índia, nasceu da virgem
Devaki com uma estrela a Leste assinalando a sua chegada, fez milagres em
conjunto com seus discípulos e, após a morte, ressuscitou.
Grécia – 500 A.C.
Dionísio nasce de uma virgem em 25 de
dezembro. Foi um professor nômade que praticou milagres como transformar a água
em vinho. É referido como “Rei dos Reis”. “Filho Pródigo de Deus”, “Alfa e
Ômega” entre muitos outros. Após a sua morte,
ressuscitou.
Pérsia – 1200 A.C.
Mithra nasceu de uma virgem em 25 de
dezembro, teve 12 discípulos e fez milagres, e após a sua morte foi enterrado,
e 3 dias depois ressuscitou. Era também chamado de “A Verdade”, “A Luz”, entre
muitos outros. Curiosamente, o dia
sagrado de adoração a Mitra era um domingo. O que importa salientar aqui é que
há inúmeros salvadores de diferentes períodos, de todo o mundo que preenchem
essas mesmas características gerais.
Para quem aprecia pesquisa, os mais
conhecidos são: Krishna do Hindustão, Budha Sakia da Índia, Salivahana das
Bermudas, Zulis, Zhule, Osiris, Hórus, do Egito, Odin, da Escandinávia, Crite
da Caldéia, Zoroastro e Mithra da Pérsia, Baal e Taut, “O Único gerado de
Deus”, da Fenícia, Indra do Tibet, Bali do Afeganistão, Jao do Nepal, Wittoba
de Billingonese, Thammuz da Síria, Atys da Frígia, Xamolxis da Trácia, Zoar de
Bonzes, Adad da Assíria, Deva Tat e Sammonocadam do Sião, Alcides de Thebas,
Mikado de Sintoos, Beddru do Japão, Hesus ou Heros, e Bremrillah dos Druidas,
Thor filho de Odin da Gália, Cadmus da Grécia, Hil e Feta dos Mandaites,
Gentaut e Quexalcote do México tolteca, Monarca Universal do Sibyls, Ischy de
Formosa, o Divino Professor de Platão, Holy One de Xaca, Fohi e Tien da China,
Adonis, filho da virgem Io da Grécia, Ixion e Quirino de Roma, Prometeu do
Cáucaso. E muitos outros...
A questão é: por que esses atributos?
Por que o nascimento a partir de uma virgem em 25 de Dezembro? Por que a morte
e ressurreição após 3 dias? Porque os 12 discípulos ou seguidores? Para descobrirmos,
vamos examinar o mais recente dos messias solares: Jesus Cristo nasceu da
Virgem Maria em 25 de dezembro em Belém, O seu nascimento foi anunciado por uma
estrela no Leste, que seria seguida por 3 reis magos para encontrar e adorar o
novo salvador. Tornou-se professor aos 12 anos. Com 30 anos foi batizado por
João Batista, e assim começou o seu reinado.
Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres tais como
curar os doentes, andar sobre as águas, ressuscitar os mortos...Foi também
conhecido por “Rei dos Reis”, “Filho de Deus”, A Luz do Mundo”, “Alfa e Ômega”,
“Cordeiro de Deus” e muitos outros. Depois foi traído por seu discípulo Judas
(N.R. - essa história também é simbólica) e vendido por 30 moedas. Foi
crucificado, colocado num túmulo e 3 dias depois ressuscitou e subiu aos céus.
Primeiramente, a sequência do
nascimento é completamente astrológica. A estrela a Leste é Sírius, a mais
brilhante do céu noturno, que em 24 de dezembro, se alinha no céu com as 3
estrelas mais brilhantes da Constelação de Órion. Essas estrelas são chamadas
hoje como eram também chamadas nos tempos antigos: “3 Marias” (Os 3 Reis). Os 3
reis e a estrela mais brilhante, todas apontam para o nascer do sol no dia 25
de dezembro. Esta é a razão porque “os 3 reis “seguem” a estrela a Leste, de
modo a encontrarem o nascer do Sol.
O nascimento do Sol
A Virgem Maria é a constelação
de Virgem também conhecida como Virgo
(em latim). O antigo símbolo para Virgo é um “m” alterado com a forma adicional
de um peixe (seu oposto e complemento astrológico). É por isso que Maria,
juntamente com outras progenitoras virgens, como a mãe de Adonis, Mirra, ou a
mãe de Buddha, Maya, começa com um “M”. Virgem também é conhecida como a “Casa
do Pão” e a sua representação é uma virgem segurando um feixe de espigas de
trigo. Essa “Casa do Pão” e seu símbolo das espigas de trigo representam Agosto
e Setembro, tempo das colheitas. Por sua vez, Belém é na verdade a tradução ao
pé da letra de “A Casa do Pão”, portanto uma referência à constelação de
Virgem, um lugar no Céu, não na Terra.
Há um outro fenômeno interessante que ocorre
perto de 25 de dezembro, ou do solstício de Inverno (no hemisfério norte): do
solstício de verão ao solstício de inverno, os dias tornam-se mais curtos e
frios. E na perspectiva do hemisfério Norte, o sol aparenta mover-se para o sul
e ficar menor e fraco. O encurtar dos dias e o fim das colheitas à medida que o
solstício de inverno se aproxima, simboliza o processo da morte. Era "a
morte do Sol". E então no dia 22 de dezembro, o falecimento do Sol estava
completamente realizado, já que o Sol, tendo se movido continuamente para o sul
durante 6 meses, chega ao seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa
curiosa: o Sol para de se movimentar para o sul, pelo menos aparentemente,
durante 3 dias. Durante esses 3 dias de pausa, o sol reside nas redondezas da
Constelação do Cruzeiro do Sul, (Crux, ou Alfa
Crucis). Depois desse período, a 25 de dezembro, o Sol move-se 1 grau a
cada dia, desta vez para o norte, com a perspectiva de dias maiores, calor e a
Primavera. Por isso se costumava dizer que o Sol morreu na Cruz, esteve morto
por 3 dias, apenas para ressuscitar (nascer uma vez mais, novamente). Esta é a
razão pela qual Jesus e muitos outros "Deuses do Sol" partilham a
idéia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito da ressurreição. É o
período da transição do Sol antes de mudar na direção contrária do Hemisfério
Norte, trazendo a Primavera, e assim a salvação. Entretanto não se celebrava a
ressurreição do Sol até o Equinócio da Primavera, ou Páscoa. Isto porque no
Equinócio de Primavera, o Sol domina oficialmente as Trevas do Mal (N.R. -
passa a haver mais dia que noite, mais Luz que Trevas), ou seja "o período
diurno se torna maior que o noturno", e aparece o revitalizar da vida na
Primavera.
Os 12 discípulos
Agora, provavelmente o mais óbvio de
todo esse simbolismo astrológico em torno de Jesus, para os buscadores da
verdade, é referente aos 12 discípulos. Eles são simplesmente as 12
constelações do Zodíaco nas quais Jesus, sendo o Sol, viaja. De fato o número
12 está sempre presente ao longo da Bíblia: as 12 tribos de Israel, os 12
irmãos de Josué, os 12 juízes de Israel, os 12 grandes patriarcas, 0s 12
profetas do Antigo Testamento, os 12 reis de Israel, Os 12 príncipes, Jesus no
templo aos 12 anos.
Este texto está mais relacionado com
a astrologia do que com outra coisa qualquer.
Voltando à cruz do Zodíaco, à vida
figurativa do Sol, isso não era uma mera expressão artística ou ferramenta para
seguir os movimentos do Sol. Era também um símbolo espiritual pagão, cuja
versão reduzida era similar a isto. Isto não é um símbolo do Cristianismo. É
uma adaptação pagã da cruz do Zodíaco.
Essa é a razão pela qual Jesus nas
primeiras gravuras era sempre mostrado com a sua cabeça na cruz, pois Jesus é o
Sol, Filho de Deus, a Luz do Mundo, o
Salvador se erguendo, que “renascerá” assim
como faz todas as manhãs. A glória de Deus que defende contra as Forças
das Trevas, assim como renasce a cada manhã, e pode ser visto através das
nuvens, lá em cima no céu com sua “coroa de espinhos” ou raios de sol..
Metáforas bíblicas de Cristo e o Sol
(há muitas outras...)
“Enquanto eu estou no mundo, eu sou a
luz do mundo” – João 9:5
“E vá depressa e diga aos seus discípulos que ele nasceu da
morte” – Mateus 28: 6
“E se eu for e preparar um lugar para
você, eu voltarei, e receberei você” -
João 14:3
“Para dar a luz do conhecimento da
glória de Deus” – 2 Cor. 4:6
“Deixe-nos separar os trabalhos da
escuridão e deixe-nos colocar a armadura da luz” – Rom. 13:12
“Na verdade eu digo a vocês, a menos
que um homem renasça, ele não verá o reino” – João 3:3
“Então Jesus veio à frente vestindo
uma coroa de espinhos” João - 19:5
Agora, das muitas metáforas
astrológicas - astronômicas na Bíblia, uma das mais importantes tem a ver com
as “Eras”, Ao longo das Escrituras há inúmeras referências a “Era”. Para
compreender isso precisamos estar familiarizados com o fenômeno da Precessão
dos Equinócios.(N.R.- essa classificação é diferente e superposta à hindu, das
4 Eras: Ouro, Prata, Bronze e Ferro - ou Kali Yuga) Os antigos egípcios, bem
como culturas antes deles, reconheceram que aproximadamente de 2150 em 2150
anos o nascer do sol na manhã do Equinócio de Primavera ocorria num signo
diferente do Zodíaco. Isso tem a ver com a lenta oscilação angular que a Terra mantém quando
roda sobre o seu eixo. É chamado de precessão porque as constelações vão
aparentemente para trás, ao contrário do seu ciclo natural normal. O tempo que
demora cada ciclo de precessão através das 12 constelações é de aproximadamente
25.765 anos. Isso é também chamado de “O Grande Ano”, e as civilizações antigas
sabiam muito bem disso. Referiam-se a cada período de 2150 anos como uma “Era”.
De 4300 a 2150 A. C., foi a “Era de
Touro”. De 2150 a 1 D. C., foi a “Era de Áries”. De 1 a 2150 D. C. é a “Era de
Peixes”, em que permanecemos até hoje. Por volta de 2150 (N.R. - há
divergências), entraremos na nova Era. A Era de Aquário.
A Bíblia mostra de modo geral um
movimento simbólico durante 3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta. No velho
testamento, quando Moisés desce do Monte Sinai com os 10 Mandamentos, ele fica
muito perturbado ao ver o seu povo adorando um bezerro de ouro. De fato ele
quebrou as tábuas dos 10 mandamentos, e ordenou ao seu povo que se matassem uns
aos outros para que se purificassem. A maior parte dos estudiosos da Bíblia
atribui esta ira ao fato de os israelitas estarem adorando um falso ídolo, ou
algo semelhante. A realidade é que o Bezerro de ouro é o Touro, e Moisés
representa a nova Era de Áries (Carneiro). Essa é a razão pela qual os judeus
ainda em seus rituais assopram o chifre do carneiro. Perante a nova Era, todos
tem que abandonar a velha Era. Outras divindades marcam esta transição também,
tais como Mithra, um Deus pré-cristão que mata o touro na mesma linha
simbólica.
Jesus é a figura portadora da Era
seguinte à de Áries, a Era de Peixes, ou dos 2 peixes. O simbolismo dos peixes
é abundante no Novo Testamento. Jesus alimenta uma multidão com pão e 2
peixes. No início do seu Ministério, ao
caminhar ao longo da Galiléia, conhece 2 pescadores que o seguem. Creio que
todos já viram um “Peixe de Jesus”nas traseiras dos carros das pessoas, mas mal
sabem o que representa. É um simbolismo astrológico pagão para o Reinado do Sol
durante a Era de Peixes. Jesus assumiu também que a data do seu nascimento é a
data do início desta Era.
Em Lucas 22:10 quando Jesus é
questionado pelos seus discípulos sobre onde será a próxima passagem depois de
ele partir, Jesus responde: “Eis que
quando entrardes na cidade, encontrar-te-á um homem levando um cântaro de
água...segui-o até a casa onde ele entrar”. Essa passagem é de longe a mais
reveladora de todas as referências astrológicas. O homem que leva o cântaro de
água é Aquário, o portador de água, que é sempre representado por um homem
despejando uma porção de água. Ele representa a Era depois de Peixes, e quando
o Sol (Filho de Deus) sair da Era de Peixes (Jesus), entrará na casa de Aquário, pela precessão
dos equinócios. Tudo o que Jesus diz é
que depois da Era de Peixes chegará a Era de Aquário.
Por exemplo, escrito há 3500 anos
atrás nas paredes do Templo de Luxor no Egito, estão as imagens da Anunciação,
da Imaculada Concepção , do Nascimento e da Adoração de Hórus. As imagens
começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar Hórus, que Nef, o
Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e depois o parto e a adoração. Isto é
exatamente a história do milagre da concepção de Jesus. Na verdade as
semelhanças literárias entre a religião egípcia e a religião cristã são flagrantes.
A realidade é: Jesus foi a
divindade Solar do Cristianismo, como Hórus foi do Egito.
Fonte do texto: Documentário Zeitgeist
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